Numa das minhas muitas viagens pela Internet, dei por mim triste ao ver uma peça de sensibilização para o problema dos sem-abrigo. Fiquei triste porque nunca fiz nada para ajudar um. Fiquei triste porque percebi que estamos todos a um pequeno passo dessa condição. Não é preciso muito para o Mundo virar as costas a qualquer um de nós...
Este problema que de forma fria e insensível, tomamos como algo normal, como parte integrante da paisagem das cidades em que vivemos, é uma realidade para cada vez mais pessoas: algumas por pura e simples falta de sorte; algumas por se terem entregue a vícios; Algumas simplesmente por vontade própria, povoam as nossas ruas, transportando consigo histórias de vida inacreditáveis.
Quantas não foram as vezes em que passei na Estação de Santa Apolónia às três da manhã, em direcção ao Lux, e não parei sequer para olhar uma segunda vez para aqueles que fazem dos pórticos da estação a sua casa, de pedaços de cartão a sua cama, daquilo que eu considero lixo o seu maior tesouro... Como é possível não olhar para trás? Como é possível deixar o Mundo separar-nos tanto da bondade e de um simples “estender a mão” a um semelhante?
O pior é que estamos todos a um passo desta condição, mesmo que não tenhamos grande noção disso. Ainda que isto possa parecer uma exacerbação da realidade, pode bastar uma decisão infeliz ou um investimento falhado, para sermos postos de parte. Para sermos postos de parte por um modelo de sociedade elitista por nós criado e, por muitos, orgulhosamente mantido.
Como seria qualquer um dos que, como eu, tem uma boa vida a olhar o mundo pelo prisma de alguém que faz das ruas a sua casa e de estranhos os seus melhores amigos? Como seria estar tapado por uma caixa de cartão e com a cabeça deitada nas próprias mãos a verem jovens continuarem as suas vidas sem olharem uma segunda vez para trás?
E se o sem-abrigo fosse eu?
E se o sem-abrigo fosses tu?
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
O meu presente
Pai Natal este ano quero a Helena Coelho debaixo da minha arvore de Natal (referencial potencialmente ordinária, quando enunciada da forma correcta). Dispenso embrulho (outra), mas por favor, não te coíbas de me fazer uma, bonita e pessoal, dedicatória. Bem vistas as coisas, não te estou a pedir nada de absolutamente extraordinário.
A Helena Coelho parece-me um presente bastante acessível, mas acima de tudo, merecido. Tudo bem que, se enfrentasse o “Tribunal de Natal Worten”, provavelmente o veredicto não seria abonatório, MAS, e há sempre um MAS, eu este ano até fiz coisas boas. Trabalhar que nem um cão tem que contar, aturar filmes de pessoas supostamente normais tem que contar, ser bom ouvinte tem que contar, dar conselhos amorosos às pessoas como se fosse o Dr. Phil português tem que contar. No fim de contas, e esquemas marados e tangas baratas à parte, eu até sou um bom menino.
Porquê a Helena Coelho? A resposta base é simples e directa: PORQUE NÃO TEM AR DE PORCA! Mas há muito mais a dizer... Com uma cara linda, uns olhos azuis brutais e um sorriso brutal, não entra no grupo das “utópicas de tão inalcançáveis que são”, por um motivo, ou melhor por muitos pequenos motivos: BORBULHAS! Aquela cara (e possivelmente outras partes do corpo, mas eu não sei) está minada de borbulhas dos mais variados tipos, cores e feitios. E acho que pela primeira vez na história do Mundo, as borbulhas funcionam como um “turn on”, o que talvez faça de mim uma pessoa ligeiramente demente, mas não faz mal, antes gostar de meia dúzia de borbulhas, do que de pés, cenas maradas com obesas, zoofilia ou mesmo necrofilia! (Defendi-me bem agora...)
Se a tua incompetência se revelar, uma vez mais, proporcional ao teu perímetro abdominal (sim porque eu trabalho na área da saúde e sei estes termos), e não satisfizeres o meu pedido, dá-me uma parecida. Vou só lembrar-te os itens aos quais deves ter atenção:
- não porca (ou só um bocadinho);
- baixinha (que me dê pelo ombro);
- olhos azuis;
- morena;
- de sorriso fácil e inocente.
Procura no meu álbum de memórias, pode ser que encontras lá qualquer coisa...
P.S. Também quero um iphone, um relógio castanho e um perfume.
A Helena Coelho parece-me um presente bastante acessível, mas acima de tudo, merecido. Tudo bem que, se enfrentasse o “Tribunal de Natal Worten”, provavelmente o veredicto não seria abonatório, MAS, e há sempre um MAS, eu este ano até fiz coisas boas. Trabalhar que nem um cão tem que contar, aturar filmes de pessoas supostamente normais tem que contar, ser bom ouvinte tem que contar, dar conselhos amorosos às pessoas como se fosse o Dr. Phil português tem que contar. No fim de contas, e esquemas marados e tangas baratas à parte, eu até sou um bom menino.
Porquê a Helena Coelho? A resposta base é simples e directa: PORQUE NÃO TEM AR DE PORCA! Mas há muito mais a dizer... Com uma cara linda, uns olhos azuis brutais e um sorriso brutal, não entra no grupo das “utópicas de tão inalcançáveis que são”, por um motivo, ou melhor por muitos pequenos motivos: BORBULHAS! Aquela cara (e possivelmente outras partes do corpo, mas eu não sei) está minada de borbulhas dos mais variados tipos, cores e feitios. E acho que pela primeira vez na história do Mundo, as borbulhas funcionam como um “turn on”, o que talvez faça de mim uma pessoa ligeiramente demente, mas não faz mal, antes gostar de meia dúzia de borbulhas, do que de pés, cenas maradas com obesas, zoofilia ou mesmo necrofilia! (Defendi-me bem agora...)
Se a tua incompetência se revelar, uma vez mais, proporcional ao teu perímetro abdominal (sim porque eu trabalho na área da saúde e sei estes termos), e não satisfizeres o meu pedido, dá-me uma parecida. Vou só lembrar-te os itens aos quais deves ter atenção:
- não porca (ou só um bocadinho);
- baixinha (que me dê pelo ombro);
- olhos azuis;
- morena;
- de sorriso fácil e inocente.
Procura no meu álbum de memórias, pode ser que encontras lá qualquer coisa...
P.S. Também quero um iphone, um relógio castanho e um perfume.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
"Bazamos ou ficamos?"
Para além de titular uma bonita canção dos Mind da Gap, esta é porventura a maior dúvida entre os jovens licenciados portugueses.
Em momentos de crise como este – em que um licenciado tem um valor de mercado (muitas vezes), inferior ao de um qualquer imigrante ilegal – muitos de nós transformam-se imediatamente em ratazanas olímpicas. Como é bonito admirar os mergulhos graciosos enquanto Portugal afunda... Visualizem um qualquer conhecido vosso, que fugiu para o estrangeiro, a mergulhar de forma graciosa, dando bonitos saltos mortais com uma cauda comprida a acompanhar o movimento... Lindo!
Atentem caros leitores que não me refiro a estes indivíduos como ratazanas, de forma depreciativa. Eu próprio sou uma ratazana, só que sou uma ratazana cobarde... Complicado? Não, de todo! Tenho vontade de fugir, a minha cauda abana quando me falam em emprego em qualquer outro país (até para esse paraíso que é a Serra Leoa); fico com as patinhas a tremer quando oiço as palavras “INOV”, “internacionalização” e até a expressão “salário adequado à competência”... Só que quando me aproximo da borda, do barco que é Portugal, tenho ataques de vertigens e até me esqueço do bom nadador que sou... E assim, beneficiando de um emprego que me vai permitindo manter a cabeça à tona d’água, alimento a cobardia.
Para que esta dúvida deixe de o ser vou apostar em Portugal. Não que acredite muito no resultado (as hipóteses são ainda mais baixas do que no casino!), mas vou fazer a minha parte. Se todos fizermos por isso, não vamos mais ter de nos afastar das nossas ratazanas preferidas – e como dói a ausência de determinadas roedoras – nem termos nós (os que por cá vão ficando), de vestir uns Speedo ridículos e mergulhar...
Em momentos de crise como este – em que um licenciado tem um valor de mercado (muitas vezes), inferior ao de um qualquer imigrante ilegal – muitos de nós transformam-se imediatamente em ratazanas olímpicas. Como é bonito admirar os mergulhos graciosos enquanto Portugal afunda... Visualizem um qualquer conhecido vosso, que fugiu para o estrangeiro, a mergulhar de forma graciosa, dando bonitos saltos mortais com uma cauda comprida a acompanhar o movimento... Lindo!
Atentem caros leitores que não me refiro a estes indivíduos como ratazanas, de forma depreciativa. Eu próprio sou uma ratazana, só que sou uma ratazana cobarde... Complicado? Não, de todo! Tenho vontade de fugir, a minha cauda abana quando me falam em emprego em qualquer outro país (até para esse paraíso que é a Serra Leoa); fico com as patinhas a tremer quando oiço as palavras “INOV”, “internacionalização” e até a expressão “salário adequado à competência”... Só que quando me aproximo da borda, do barco que é Portugal, tenho ataques de vertigens e até me esqueço do bom nadador que sou... E assim, beneficiando de um emprego que me vai permitindo manter a cabeça à tona d’água, alimento a cobardia.
Para que esta dúvida deixe de o ser vou apostar em Portugal. Não que acredite muito no resultado (as hipóteses são ainda mais baixas do que no casino!), mas vou fazer a minha parte. Se todos fizermos por isso, não vamos mais ter de nos afastar das nossas ratazanas preferidas – e como dói a ausência de determinadas roedoras – nem termos nós (os que por cá vão ficando), de vestir uns Speedo ridículos e mergulhar...
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Sopinha
Ao fim de umas semanas, tenho finalmente tempo para voltar a partilhar mais uma das minhas teorias. Sendo que chamar ao que eu escrevo “teorias” talvez seja demasiado pretensioso... Ficamos assim, pensamentos na melhor das hipóteses, diarreia mental na pior das mesmas.
Não escrevo à tanto tempo que não sei por onde começar. Sendo o nosso país tão fértil para o nascimento de escândalos e dramas como para couves, talvez seja melhor fazer uma bela sopa...
Tal como a sopa da pedra, também esta tem um ingrediente base ridículo: crise fresca. A crise é como um alimento gourmet, que todos afirmam conhecer, mas ninguém quer cozinhar com medo do resultado final.
Para dar consistência ao preparado acrescente quatro casos de “incompetência e amadorismo na FPF”. Estes cubos, para além da já referida consistência, oferecem o elemento lúdico que tem que estar presente em qualquer refeição. Ninguém se mantém sério ao degustar a “tentativa estapafúrdia de tornar Mourinho seleccionador nacional por dois jogos”. Todos sorrimos ao provar uma “próxima cor ridícula do cabelo do Madaíl”.
Como sopa sem gosto é sopa para doente, esta tem que ser temperada com uma pitada generosa de corrupção. Qualquer tipo destas iguarias se encontra com facilidade, como tal, recomendo a utilização de “Face Oculta” ou de “Freeport”. São ambas bastante sumarentas e revestidas por uma camada de burrice e outra de impunidade.
Os ingredientes já referidos devem ser cozidos em caldo “Jet 7 ridículo”, ao qual imediatamente após levantar fervura deve ser adicionada uma redução de “politicas sociais elaboradas sob o efeito de aguardente”. Os amantes de picante poderão no prato, e apenas no prato, acrescentar ao petisco umas gotas de “desemprego galopante” ou de “condições laborais e salariais precárias”.
Ainda que este seja um manjar ligeiramente indigesto, é presença constante no regime alimentar dos meios de comunicação social nacionais. A sua ingestão deve ser feita de forma moderada, bastando uma pequena concha para satisfazer toda a redacção de uma publicação média.
Não escrevo à tanto tempo que não sei por onde começar. Sendo o nosso país tão fértil para o nascimento de escândalos e dramas como para couves, talvez seja melhor fazer uma bela sopa...
Tal como a sopa da pedra, também esta tem um ingrediente base ridículo: crise fresca. A crise é como um alimento gourmet, que todos afirmam conhecer, mas ninguém quer cozinhar com medo do resultado final.
Para dar consistência ao preparado acrescente quatro casos de “incompetência e amadorismo na FPF”. Estes cubos, para além da já referida consistência, oferecem o elemento lúdico que tem que estar presente em qualquer refeição. Ninguém se mantém sério ao degustar a “tentativa estapafúrdia de tornar Mourinho seleccionador nacional por dois jogos”. Todos sorrimos ao provar uma “próxima cor ridícula do cabelo do Madaíl”.
Como sopa sem gosto é sopa para doente, esta tem que ser temperada com uma pitada generosa de corrupção. Qualquer tipo destas iguarias se encontra com facilidade, como tal, recomendo a utilização de “Face Oculta” ou de “Freeport”. São ambas bastante sumarentas e revestidas por uma camada de burrice e outra de impunidade.
Os ingredientes já referidos devem ser cozidos em caldo “Jet 7 ridículo”, ao qual imediatamente após levantar fervura deve ser adicionada uma redução de “politicas sociais elaboradas sob o efeito de aguardente”. Os amantes de picante poderão no prato, e apenas no prato, acrescentar ao petisco umas gotas de “desemprego galopante” ou de “condições laborais e salariais precárias”.
Ainda que este seja um manjar ligeiramente indigesto, é presença constante no regime alimentar dos meios de comunicação social nacionais. A sua ingestão deve ser feita de forma moderada, bastando uma pequena concha para satisfazer toda a redacção de uma publicação média.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Carícias pélvicas
Todos os seres humanos com quinze ou mais anos de idade (alguns até com idade inferior), já trocaram, por certo, carícias pélvicas com alguém. No entanto, apesar de todos já as termos experiênciado, será que sabemos realmente o que são, o que implicam e algumas outras especificidades? Decidi dissertar acerca deste tema na esperança de iluminar alguns de vós com os meus parcos conhecimentos acerca do tema. Como o conhecimento é feito de trocas, aceito qualquer acréscimo de informação que possa enriquecer o saber.
Este tipo de carícias consiste num processo primeiramente de aproximação e depois de junção entre duas pélvis, supostamente de sexos diferentes, com o objectivo último de as mesmas se afagarem uma na outra, de modo a produzir um efeito extremamente aprazível para os envolvidos. Posso até arriscar a comparar este acto ao “dar uma festa na cara”, só que bem mais hardcore.
A troca deste tipo de carícias está embebida em variáveis, que fazem com que, não haja até à data registo de duas carícias iguais. Mantendo-se no entanto, inalterado o objectivo final de todas elas.
A carícia pélvica mais inesperada, e talvez por isso mesmo, também a mais surpreendente é a que se dá durante um abraço entre um casal de amigos. Impelidos normalmente pela saudade e por todos os outros afectos saudáveis que os unem, não são raras as vezes em que, ao abraçar um amigo uma rapariga una a sua pélvis à do jovem. Esta situação pode revestir-se de variadíssimas emoções. Se a saudade for tão forte e os outros sentimentos tão inocentes que a carícia passa despercebida, sobra a indiferença. Se a amizade não for normalmente pautada pelo contacto físico, pode surgir uma estranha sensação de desconforto, imediatamente seguida pelo afastamento dos dois corpos. No caso de a carícia ser sentida e percebida por ambos como algo bom, rapidamente a surpresa inicial dá lugar a um turbilhão de emoções, que muitas vezes termina contra uma parede de um qualquer beco escuro.
Existe também a “carícia pélvica dissimulada”. Este tipo específico de carícia pélvica pode ser observado em toda e qualquer discoteca do mundo, sob a singela desculpa ou pretexto “Estava só a dançar”. Mentira! Não estão nada a dançar, estavam a aproveitar a batida da música para marcar o ritmo com que trocavam carícias pélvicas! Se existem raparigas que ao dançarem “rebolam” a zona em questão, não é de todo expectável que um mancebo o faça.
Por fim, existe a carícia pélvica do amasso. É típico que nos primeiros encontros com uma rapariga respeitável não haja coito. Como resposta a isto, ou como tentativa de contrariar este facto, o rapaz tenta, através das suas carícias pélvicas, deixar a rapariga num estado de êxtase tal, que esta atire o decoro pela janela do carro. Sendo este tipo de carícia sempre correspondido – por implicar um determinado grau de envolvimento – nem sempre surte completo efeito na visada. No caso de insucesso parcial o homem desenvolve uma condição à qual, de forma brilhante, denominaram por “blue balls”, na qual os testículos aumentam em tamanho e em sensibilidade.
Para concluir importa referir que a troca de carícias pélvicas está afecta a algumas especificidades que podem não só afectar o sucesso das mesmas, como o prazer retirado e, finalmente, a forma como encara o dia seguinte à troca dessas carícias. Questões como o tipo (natural ou artificial) e grossura do tecido vestido na ocasião; o vigor e a duração da troca; e por fim a posição na qual a troca é levada a cabo, devem sempre ser tidas em conta. Escolhas infelizes podem, involuntariamente condenar a acção ao insucesso, a dores, a rubores e a inflamações extremamente desagradáveis.
Este tipo de carícias consiste num processo primeiramente de aproximação e depois de junção entre duas pélvis, supostamente de sexos diferentes, com o objectivo último de as mesmas se afagarem uma na outra, de modo a produzir um efeito extremamente aprazível para os envolvidos. Posso até arriscar a comparar este acto ao “dar uma festa na cara”, só que bem mais hardcore.
A troca deste tipo de carícias está embebida em variáveis, que fazem com que, não haja até à data registo de duas carícias iguais. Mantendo-se no entanto, inalterado o objectivo final de todas elas.
A carícia pélvica mais inesperada, e talvez por isso mesmo, também a mais surpreendente é a que se dá durante um abraço entre um casal de amigos. Impelidos normalmente pela saudade e por todos os outros afectos saudáveis que os unem, não são raras as vezes em que, ao abraçar um amigo uma rapariga una a sua pélvis à do jovem. Esta situação pode revestir-se de variadíssimas emoções. Se a saudade for tão forte e os outros sentimentos tão inocentes que a carícia passa despercebida, sobra a indiferença. Se a amizade não for normalmente pautada pelo contacto físico, pode surgir uma estranha sensação de desconforto, imediatamente seguida pelo afastamento dos dois corpos. No caso de a carícia ser sentida e percebida por ambos como algo bom, rapidamente a surpresa inicial dá lugar a um turbilhão de emoções, que muitas vezes termina contra uma parede de um qualquer beco escuro.
Existe também a “carícia pélvica dissimulada”. Este tipo específico de carícia pélvica pode ser observado em toda e qualquer discoteca do mundo, sob a singela desculpa ou pretexto “Estava só a dançar”. Mentira! Não estão nada a dançar, estavam a aproveitar a batida da música para marcar o ritmo com que trocavam carícias pélvicas! Se existem raparigas que ao dançarem “rebolam” a zona em questão, não é de todo expectável que um mancebo o faça.
Por fim, existe a carícia pélvica do amasso. É típico que nos primeiros encontros com uma rapariga respeitável não haja coito. Como resposta a isto, ou como tentativa de contrariar este facto, o rapaz tenta, através das suas carícias pélvicas, deixar a rapariga num estado de êxtase tal, que esta atire o decoro pela janela do carro. Sendo este tipo de carícia sempre correspondido – por implicar um determinado grau de envolvimento – nem sempre surte completo efeito na visada. No caso de insucesso parcial o homem desenvolve uma condição à qual, de forma brilhante, denominaram por “blue balls”, na qual os testículos aumentam em tamanho e em sensibilidade.
Para concluir importa referir que a troca de carícias pélvicas está afecta a algumas especificidades que podem não só afectar o sucesso das mesmas, como o prazer retirado e, finalmente, a forma como encara o dia seguinte à troca dessas carícias. Questões como o tipo (natural ou artificial) e grossura do tecido vestido na ocasião; o vigor e a duração da troca; e por fim a posição na qual a troca é levada a cabo, devem sempre ser tidas em conta. Escolhas infelizes podem, involuntariamente condenar a acção ao insucesso, a dores, a rubores e a inflamações extremamente desagradáveis.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Plantar lagartas para colher borboletas
À partida esta pode ser uma das premissas mais ridículas com que já se depararam. Para mim esta é a lição, o ou ensinamento, mais válido a aprender em momentos de crise, com este que vivemos.
Todos sabemos que o simples, ingénuo e puro bater de asas de uma borboleta, é suficiente para provocar um furacão no lado oposto do Mundo. O que ninguém pensa é no potencial que algo tão insuspeito como uma lagarta pode ter, bem como no passado desinteressante da mesma. O Mundo em que vivemos está cheio de lagartas com vontade e potencial de se transformarem em borboletas. Cabe-nos a nós ter a abertura de espírito e a perspicácia para as vermos quando nos cruzamos com elas.
Muitas das coisas que hoje vemos e julgamos serem brilhantes, começaram por ser cinzentas e banais... O que as distinguiu e tornou geniais foi um conjunto de factores, dentro dos quais não podem nunca ser esquecidos o Marketing e a Publicidade. No entanto, o factor fundamental é, sem qualquer tipo de dúvida, o espírito empreendedor de alguém que viu e acreditou que algo banal pode ser transformado, abrilhantado.
Num tempo em que, cada vez mais, as pessoas são fechadas em si mesmas, um dos negócios em maior desenvolvimento e com cada vez maior rendimento é o Facebook. Por muito irónico que possa parecer, as pessoas que não admitem invasões de privacidade, como fornecerem o seu número de telemóvel, para qualquer que seja o fim, são também aquelas que, todos os dias abrem as portas das suas vidas a todo o Mundo. Dos desejos e ambições, às angustias e frustrações, tudo é partilhado através do Facebook, ou de qualquer outra rede social que sirva para o mesmo fim.
É deste paradoxo que nasce o sucesso. Da crença de um, suficientemente forte para vencer a de milhões. Da visão estratégica de alguém que criou uma necessidade em vez de satisfazer uma já existente. É então em alturas de crise como a actual, que surgem as melhores oportunidades, as melhores ideias e, consequentemente, os melhores negócios.
Todos sabemos que o simples, ingénuo e puro bater de asas de uma borboleta, é suficiente para provocar um furacão no lado oposto do Mundo. O que ninguém pensa é no potencial que algo tão insuspeito como uma lagarta pode ter, bem como no passado desinteressante da mesma. O Mundo em que vivemos está cheio de lagartas com vontade e potencial de se transformarem em borboletas. Cabe-nos a nós ter a abertura de espírito e a perspicácia para as vermos quando nos cruzamos com elas.
Muitas das coisas que hoje vemos e julgamos serem brilhantes, começaram por ser cinzentas e banais... O que as distinguiu e tornou geniais foi um conjunto de factores, dentro dos quais não podem nunca ser esquecidos o Marketing e a Publicidade. No entanto, o factor fundamental é, sem qualquer tipo de dúvida, o espírito empreendedor de alguém que viu e acreditou que algo banal pode ser transformado, abrilhantado.
Num tempo em que, cada vez mais, as pessoas são fechadas em si mesmas, um dos negócios em maior desenvolvimento e com cada vez maior rendimento é o Facebook. Por muito irónico que possa parecer, as pessoas que não admitem invasões de privacidade, como fornecerem o seu número de telemóvel, para qualquer que seja o fim, são também aquelas que, todos os dias abrem as portas das suas vidas a todo o Mundo. Dos desejos e ambições, às angustias e frustrações, tudo é partilhado através do Facebook, ou de qualquer outra rede social que sirva para o mesmo fim.
É deste paradoxo que nasce o sucesso. Da crença de um, suficientemente forte para vencer a de milhões. Da visão estratégica de alguém que criou uma necessidade em vez de satisfazer uma já existente. É então em alturas de crise como a actual, que surgem as melhores oportunidades, as melhores ideias e, consequentemente, os melhores negócios.
Dear fellow aliens,
After twenty-three years living amongst humans, to investigate and learn everything about them I’ve reached a simple, but terrifying conclusion: they are extremely dangerous to us, mainly because they are a threat to themselves.
They don’t suspect I’m an alien in disguise, because my foster family acts a bit like we do over there. Each and every time my true nature was exposed, has been due to actual utilization of my brain. These guys are used to act accordingly to what they feel, without rationalizing on it, even for a second.
Two of the most awkward concepts I found here were: lies and revenge. I will briefly explain them to you all… Well, the act of lying occurs when a human, or a group of humans, hide or change the truth from other human beings (specially to the ones who they don’t know, but also to relatives and friends). Most of the lie because they feel ashamed of their on thoughts, actions and feelings, others lie just for the kick they get out of it. Each and every single one of them lie, but some are so cynical that say preferring to say “an hurtful truth to a pitiful lie”.
The concept of revenge is still my “favourite”, and by that what I really want to say is that it is the dumbest of them all! The basis of an human revenge lies on a simple idea: “Someone hurts me, so it’s okay for me to hurt that person back”. In this short period of time I have already seen revenge in almost every field of their existence. Can you imagine a guy betraying on his girlfriend simply because she hasn’t done what he asked her to? Can you imagine a political leader taking someone’s job just because that other person doesn’t belong to the same party? Here they tolerate this kind of behaviour, and some of them even applaud it!
To summarize all that I’ve learned about them on a single sentence: “If we want to live here, the invasion has to happen as fast as we possibly can, and we absolutely must send them elsewhere”! It has to happen as soon as possible because they are destroying the planet at an unbelievable rhythm. We must move them elsewhere because they will try to kill and destroy us all as soon as they can.
They don’t suspect I’m an alien in disguise, because my foster family acts a bit like we do over there. Each and every time my true nature was exposed, has been due to actual utilization of my brain. These guys are used to act accordingly to what they feel, without rationalizing on it, even for a second.
Two of the most awkward concepts I found here were: lies and revenge. I will briefly explain them to you all… Well, the act of lying occurs when a human, or a group of humans, hide or change the truth from other human beings (specially to the ones who they don’t know, but also to relatives and friends). Most of the lie because they feel ashamed of their on thoughts, actions and feelings, others lie just for the kick they get out of it. Each and every single one of them lie, but some are so cynical that say preferring to say “an hurtful truth to a pitiful lie”.
The concept of revenge is still my “favourite”, and by that what I really want to say is that it is the dumbest of them all! The basis of an human revenge lies on a simple idea: “Someone hurts me, so it’s okay for me to hurt that person back”. In this short period of time I have already seen revenge in almost every field of their existence. Can you imagine a guy betraying on his girlfriend simply because she hasn’t done what he asked her to? Can you imagine a political leader taking someone’s job just because that other person doesn’t belong to the same party? Here they tolerate this kind of behaviour, and some of them even applaud it!
To summarize all that I’ve learned about them on a single sentence: “If we want to live here, the invasion has to happen as fast as we possibly can, and we absolutely must send them elsewhere”! It has to happen as soon as possible because they are destroying the planet at an unbelievable rhythm. We must move them elsewhere because they will try to kill and destroy us all as soon as they can.
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