quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Carícias pélvicas

Todos os seres humanos com quinze ou mais anos de idade (alguns até com idade inferior), já trocaram, por certo, carícias pélvicas com alguém. No entanto, apesar de todos já as termos experiênciado, será que sabemos realmente o que são, o que implicam e algumas outras especificidades? Decidi dissertar acerca deste tema na esperança de iluminar alguns de vós com os meus parcos conhecimentos acerca do tema. Como o conhecimento é feito de trocas, aceito qualquer acréscimo de informação que possa enriquecer o saber.
Este tipo de carícias consiste num processo primeiramente de aproximação e depois de junção entre duas pélvis, supostamente de sexos diferentes, com o objectivo último de as mesmas se afagarem uma na outra, de modo a produzir um efeito extremamente aprazível para os envolvidos. Posso até arriscar a comparar este acto ao “dar uma festa na cara”, só que bem mais hardcore.
A troca deste tipo de carícias está embebida em variáveis, que fazem com que, não haja até à data registo de duas carícias iguais. Mantendo-se no entanto, inalterado o objectivo final de todas elas.
A carícia pélvica mais inesperada, e talvez por isso mesmo, também a mais surpreendente é a que se dá durante um abraço entre um casal de amigos. Impelidos normalmente pela saudade e por todos os outros afectos saudáveis que os unem, não são raras as vezes em que, ao abraçar um amigo uma rapariga una a sua pélvis à do jovem. Esta situação pode revestir-se de variadíssimas emoções. Se a saudade for tão forte e os outros sentimentos tão inocentes que a carícia passa despercebida, sobra a indiferença. Se a amizade não for normalmente pautada pelo contacto físico, pode surgir uma estranha sensação de desconforto, imediatamente seguida pelo afastamento dos dois corpos. No caso de a carícia ser sentida e percebida por ambos como algo bom, rapidamente a surpresa inicial dá lugar a um turbilhão de emoções, que muitas vezes termina contra uma parede de um qualquer beco escuro.
Existe também a “carícia pélvica dissimulada”. Este tipo específico de carícia pélvica pode ser observado em toda e qualquer discoteca do mundo, sob a singela desculpa ou pretexto “Estava só a dançar”. Mentira! Não estão nada a dançar, estavam a aproveitar a batida da música para marcar o ritmo com que trocavam carícias pélvicas! Se existem raparigas que ao dançarem “rebolam” a zona em questão, não é de todo expectável que um mancebo o faça.
Por fim, existe a carícia pélvica do amasso. É típico que nos primeiros encontros com uma rapariga respeitável não haja coito. Como resposta a isto, ou como tentativa de contrariar este facto, o rapaz tenta, através das suas carícias pélvicas, deixar a rapariga num estado de êxtase tal, que esta atire o decoro pela janela do carro. Sendo este tipo de carícia sempre correspondido – por implicar um determinado grau de envolvimento – nem sempre surte completo efeito na visada. No caso de insucesso parcial o homem desenvolve uma condição à qual, de forma brilhante, denominaram por “blue balls”, na qual os testículos aumentam em tamanho e em sensibilidade.
Para concluir importa referir que a troca de carícias pélvicas está afecta a algumas especificidades que podem não só afectar o sucesso das mesmas, como o prazer retirado e, finalmente, a forma como encara o dia seguinte à troca dessas carícias. Questões como o tipo (natural ou artificial) e grossura do tecido vestido na ocasião; o vigor e a duração da troca; e por fim a posição na qual a troca é levada a cabo, devem sempre ser tidas em conta. Escolhas infelizes podem, involuntariamente condenar a acção ao insucesso, a dores, a rubores e a inflamações extremamente desagradáveis.