quarta-feira, 30 de junho de 2010

Plantar lagartas para colher borboletas

À partida esta pode ser uma das premissas mais ridículas com que já se depararam. Para mim esta é a lição, o ou ensinamento, mais válido a aprender em momentos de crise, com este que vivemos.
Todos sabemos que o simples, ingénuo e puro bater de asas de uma borboleta, é suficiente para provocar um furacão no lado oposto do Mundo. O que ninguém pensa é no potencial que algo tão insuspeito como uma lagarta pode ter, bem como no passado desinteressante da mesma. O Mundo em que vivemos está cheio de lagartas com vontade e potencial de se transformarem em borboletas. Cabe-nos a nós ter a abertura de espírito e a perspicácia para as vermos quando nos cruzamos com elas.
Muitas das coisas que hoje vemos e julgamos serem brilhantes, começaram por ser cinzentas e banais... O que as distinguiu e tornou geniais foi um conjunto de factores, dentro dos quais não podem nunca ser esquecidos o Marketing e a Publicidade. No entanto, o factor fundamental é, sem qualquer tipo de dúvida, o espírito empreendedor de alguém que viu e acreditou que algo banal pode ser transformado, abrilhantado.
Num tempo em que, cada vez mais, as pessoas são fechadas em si mesmas, um dos negócios em maior desenvolvimento e com cada vez maior rendimento é o Facebook. Por muito irónico que possa parecer, as pessoas que não admitem invasões de privacidade, como fornecerem o seu número de telemóvel, para qualquer que seja o fim, são também aquelas que, todos os dias abrem as portas das suas vidas a todo o Mundo. Dos desejos e ambições, às angustias e frustrações, tudo é partilhado através do Facebook, ou de qualquer outra rede social que sirva para o mesmo fim.
É deste paradoxo que nasce o sucesso. Da crença de um, suficientemente forte para vencer a de milhões. Da visão estratégica de alguém que criou uma necessidade em vez de satisfazer uma já existente. É então em alturas de crise como a actual, que surgem as melhores oportunidades, as melhores ideias e, consequentemente, os melhores negócios.

Dear fellow aliens,

After twenty-three years living amongst humans, to investigate and learn everything about them I’ve reached a simple, but terrifying conclusion: they are extremely dangerous to us, mainly because they are a threat to themselves.
They don’t suspect I’m an alien in disguise, because my foster family acts a bit like we do over there. Each and every time my true nature was exposed, has been due to actual utilization of my brain. These guys are used to act accordingly to what they feel, without rationalizing on it, even for a second.
Two of the most awkward concepts I found here were: lies and revenge. I will briefly explain them to you all… Well, the act of lying occurs when a human, or a group of humans, hide or change the truth from other human beings (specially to the ones who they don’t know, but also to relatives and friends). Most of the lie because they feel ashamed of their on thoughts, actions and feelings, others lie just for the kick they get out of it. Each and every single one of them lie, but some are so cynical that say preferring to say “an hurtful truth to a pitiful lie”.
The concept of revenge is still my “favourite”, and by that what I really want to say is that it is the dumbest of them all! The basis of an human revenge lies on a simple idea: “Someone hurts me, so it’s okay for me to hurt that person back”. In this short period of time I have already seen revenge in almost every field of their existence. Can you imagine a guy betraying on his girlfriend simply because she hasn’t done what he asked her to? Can you imagine a political leader taking someone’s job just because that other person doesn’t belong to the same party? Here they tolerate this kind of behaviour, and some of them even applaud it!
To summarize all that I’ve learned about them on a single sentence: “If we want to live here, the invasion has to happen as fast as we possibly can, and we absolutely must send them elsewhere”! It has to happen as soon as possible because they are destroying the planet at an unbelievable rhythm. We must move them elsewhere because they will try to kill and destroy us all as soon as they can.

Nuno-Gomismo

Esta é uma doença que afecta tanto rapazes como rapariga, com idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos de idade. Ainda que afecte ambos os géneros, tem tendência a deixar cicatrizes mais profundas nos indivíduos do género masculino.
A maleita é assim denominada por ser uma clara alusão às características do avançado português, essencialmente à sua aptidão única por falhar golos de baliza aberta, ou apenas com o guarda-redes por desfeitear. Com é possível verificar, alusão é o termo que melhor se adequa a este caso, uma vez que, os jovens que sofrem deste problema têm tendência a perdoar affairs mais do que prontos, aos quais só falta uma conclusão (baliza aberta) ou de uma pequena iniciativa que leve a uma conclusão gloriosa (desfeitear o guarda-redes).
Os sintomas mais frequentemente apresentados pelos doentes são a insegurança, a dúvida e o falso desinteresse pela situação. Todos sofremos desta doença pelo menos uma na vida, um pouco como acontece com a papeira ou com o sarampo, mas ao contrário destas, o Nuno-Gomismo, também conhecido como “síndrome de perdulário”, é tão mais perigoso quanto mais cedo se manifestar. O perigo de ser atacado muito cedo por esta doença reside nas cicatrizes por ela provocadas. As cicatrizes podem situar-se na zona da consciência ou na zona da confiança, afectando ambas de forma dramática.
O tamanho e a gravidade das cicatrizes dependem somente dos seguintes factores: idade, personalidade e vivências passadas. Ainda que sejam elementos distintos, nunca pode ser levada a cabo uma análise individual, por estes serem indissociáveis. Um jovem de 15 anos está sujeito a um muito maior risco de ficar com cicatrizes profundas derivadas desta doença, do que um indivíduos de trinta anos. Isto deve-se ao facto de quanto maior idade tiver o individuo, melhor estruturada estará a personalidade do mesmo. As vivências passadas relacionam-se com os dois factores já descritos, na medida em que, é necessário tempo para que sejam acumuladas e porque sem uma personalidade a contextualizar cada uma das acções, nenhuma acaba por fazer qualquer tipo de sentido.
Em suma, um rapaz com 15 anos, cujo principal passatempo são os videojogos e que quando compra roupa pensa: “Quero esta porque é à Morangos com Açúcar”, é em tese, o mais exposto a esta doença. Em tese porque, nem sempre a idade é indicadora de desenvolvimento dos outros dois itens em análise... Muitos indivíduos de com 26/27 anos continuam a não possuir uma personalidade bem definida, nem vivências dignas da idade que apresentam. Para além de as cicatrizes poderem ser bem visíveis numa das zonas já referidas, a doença manifesta-se também, na atitude perante o acto de “perdoar”, e na forma como o mesmo é encarado. A irritação é tanto maior quanto menor for a experiência de vida e apetência natural para o flirt.
Não existe uma cura, que tenha sido cientificamente validada, que elimine a possibilidade de ocorrência do problema ou o agravamento das cicatrizes deixadas. Existem isso sim, actividades que minoram a probabilidade de ser afectado pela doença. É recomendável que crie hábitos culturais e que desenvolva a sua sapiência em vários domínios do conhecimento, de modo a desenvolver a sua capacidade discursiva. É também benéfico que saia de casa e que se habitue a lidar com pessoas que não conhece, para que seja eliminado o factor “vergonha na abordagem”. Por fim, obrigue-se a desenvolver uma personalidade forte e um espírito critico, para que seja capaz de avaliar o ambiente que o rodeia e as consequências dos seus actos, segundo os seus valores e não segundo os valores de terceiros.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Voltamos a amar?

Durante muitos anos foi-nos passada (e correctamente) a ideia de que a expressão “Amo-te” não pode ser oferecida a qualquer pessoa, em qualquer ocasião. Olhando à minha volta, e também para dentro de mim, percebo agora que levámos este ensinamento demasiado à letra... Já ninguém ama, ou pelo menos, já ninguém diz ou mostra amar.
Há quanto tempo não oferece um tão simples e barato “Amo-te” a alguém? De certeza que à demasiado tempo... E porquê? Por não sentir amor por ninguém? Por ter medo de o seu amor não ser correspondido? As hipóteses de resposta para isto não acabam nunca, mas para mim tudo se resume a uma só palavra: egoísmo! É o egoísmo que nos impede de gostar sem limites; é o egoísmo que nos faz dizer não quando queremos dizer sim; é o egoísmo que nos faz desistir dos nossos sonhos e desejos mais pessoais.
Este muro que erguemos, que dá pelo nome de egoísmo, é o resultado de tudo o que de mau acontece à nossa volta e a nós mesmos. A cada vez que não nos devolvem um sorriso e a cada olhar que não trocam connosco, esse muro fica mais alto... Por isto é que cada vez nos preocupamos e agimos menos em função de terceiros. Pensamos primeiro na nossa pessoa, depois em nós, e só muito para baixo surgem “os outros”. Se deixarmos que este egoísmo tome definitivamente conta de nós o Mundo acaba.
Deixará de existir alguém a quem possamos sorrir, alguém para que olhemos de forma diferente; alguém que estejamos dispostos a amar. Esta tendência já se começa a notar, o Mundo sofre de falta de amor. O amor de uma mulher, o amor da família, o amor de um amigo. Amar é o melhor remédio para todos os problemas do Mundo. Com amor não há guerra, com amor não há discussões, com amor não há egoísmo.
Façam-me um favor, mas acima de tudo a vocês mesmos:

“AMEM!”

Viagem ao centro da Terra, para quê?

Muitas vezes apelidado de visionário, para mim, o senhor Júlio Verne era, na realidade, um viciado em substâncias cuja licitude é altamente questionável. Quem no perfeito controlo das suas faculdades mentais se lembraria “Giro, giro era ir passear até ao fundo da Terra!”. Eu sinceramente duvido que tal seja possível.
Mais questionável que o objectivo do passeio é ainda a paisagem com que as personagens se depararam. “Ah e tal, vamos aqui numa gruta e pimba! Uma realidade paralela!”. Quantas não foram as vezes em que ao dobrar uma esquina a realidade se alterou da noite para o dia... Nem uma!
Tudo bem que o senhor, de uma forma conceptual, se referiu a obras da engenharia, que ainda hoje, deixam o Mundo boquiaberto, como o submarino. Mas será uma atitude responsável da nossa parte, prestigiar indivíduos com este tipo de pensamento e de comportamento? Onde iremos parar?
Quando voltarmos a olhar para a Humanidade com olhos de ver, já a mesma estará vertiginosamente viciada em alucinogénicos. O Julinho não foi o único a ser reconhecido pela sua insanidade. Quem não conhece “O Grito”, ou qualquer uma das peças de um senhor que assinava Ricardo Reis? A insanidade começa no ponto prévio de o seu nome ser na realidade Fernando Pessoa e termina no seu apetite sexual para tudo o que é industrial.
Compreendo que o Mundo não é um lugar fácil para viver. Existem regras a cumprir e valores a respeitar, mas se não tivermos pulso de ferro com este tipo pessoas corre-mos o risco de por eles sermos contagiados. Quando dermos por nós andamos a pagar só para estacionar os carros em quase todas as cidades; a oferecer uma percentagem do rendimento do nosso trabalho a um sistema que depois o utiliza para tapar buracos financeiros criados por criminosos...
Caso vejam algum demente, ou criativo (como eles gostam de ser chamados), reportem imediatamente o caso a uma Autoridade Incompetente, ou aprisionem o mesmo, até ele parar de utilizar o cérebro. Quando o bandalho começar a acreditar em tudo o que ouve, a não reagir a injustiças e a parar de se insurgir e questionar a “verdade” o seu trabalho está feito!

Troca-se consciência em bom estado por um par de asas

Quando fomos criados nascemos desprovidos de qualquer tipo de mecanismos que nos protejam contra a Natureza. Ninguém se lembrou que nós, humanos, pudéssemos precisar de umas garras afiadas, de umas patas fortes para podermos fugir, ou qualquer outra vantagem deste género... Não, nada disso, a nós grandes senhores do Mundo saiu-nos a fava, ou como lhe costumam chamar, a consciência.
Que raio é isto da consciência? É aquilo que nos leva a ser quem somos; é o que nos leva a destruir o planeta em que moramos; é o que nos leva a arranjar palavras para justificar os nossos actos de malvadez; é o que nos destrói dia após dia.
Alguém um dia se queixou da “dor de pensar”... Como eu o compreendo... O único mecanismo diferenciador que temos é também aquele que nos torna apenas bichos.
Já que é para ser um bicho, quero ser um bicho a sério! Por isso, a partir de hoje, estou disponível para trocar a minha consciência por um par de asas. Não a vendo por dinheiro, não a troco por valores materiais.

Reflexão

Muito daquilo que somos revela quem não queremos ser. Se for feito o exercício de análise à atitude que as pessoas têm perante a vida em geral, perante pessoas, situações e emoções, em particular, encontrarão com certeza dois pólos orientadores. Um caminho que queremos seguir, outro de tudo aquilo de que nos queremos afastar.
Não digo que estejamos a agir bem ao tentarmos a aproximação a um determinado conceito nem a afastarmo-nos do outro caminho. O que para mim corresponde ao esperado, para um terceiro pode ser o indesejado. Este facto não me torna, melhor nem pior pessoa, do que alguém que pense de forma antagónica da minha. Torna-me isso sim numa PESSOA. Uma pessoa com crenças, com objectivos a atingir e com um caminho a percorrer. Diferente de todos ao mesmo tempo que igual a todos. Uma rampa é sempre uma rampa, independentemente do ponto a partir de onde é vista.
Os dois modelos que nos guiam podem ser da ordem do consciente ou do inconsciente, mas a sua existência não pode ser negada. Se em pequenos, seguimos o miúdo que mais se destaca dentro do grupo, ao mesmo tempo que tentamos afastar-nos do puto feio, parvo e que, ainda por cima não sabe jogar à bola. O que acontece na nossa vida adulta não é muito diferente... Juntamo-nos aos que sobressaem e tentamos manter a distancia daqueles que, de longe nos parecem diferentes...
E aqui entra a peça, que une todas as outras, a definição de diferença. Diferença não é tudo aquilo que não somos, mas sim, tudo aquilo que não queremos ser. É então este conceito que guia toda a nossa acção no mundo. Divididos entre quem somos, quem ambicionamos ser e quem desejamos não ser. Este conflito é visível no nosso dia-a-dia. Por isto a nossa acção nem sempre é coerente com o nosso discurso, e muito menos, com os nossos pensamentos. Pregamos a verdade e agimos de forma contrária, sorrimos quando na verdade queremos chorar, pensamos em amor enquanto fazemos guerra.
Disto surge uma boa pessoa, ao mesmo tempo que é mau colega de trabalho. Uma óptima amiga que é uma péssima namorada. Surgem ambiguidades que derivam do conflito de interesses que vivemos connosco mesmos.

A faca, o quejo e agora o pão

Desde pequenos que, quando nos referimos a alguém com pode de decisão utilizamos a expressão “tem a faca e o queijo na mão”. No presente esta expressão já se encontra desactualizada, duplamente desactualizada... Se numa primeira análise, os decisores têm visto o seu poder aumentar exponencialmente devido ao cenário de crise em que nos encontramos; numa segunda análise, os decisores estão a ser substituídos por decisoras, e a um ritmo galopante.
A sociedade encontra-se cada vez mais feminina (e consequentemente mais afeminininada). Mandam em tudo! Nas casas, nas famílias, nas relações e nas empresas. Não tenho nada contra este modelo, bem pelo contrario, mas interrogo-me: “E nós, ficamos com quê?”.
Se elas têm a faca, o queijo e o pão na mão, aos homens estão apenas destinadas as côdeas e tudo o que por elas nos for de forma benevola oferecido.
Homens do Mundo, agradeçamos as esmolas que nos são oferendadas. Beijemos o chão que pisam. Tratêmo-las como rainhas, ainda que algumas estejam longe de merecer o título. Caso contrário corremos o risco de ser pisados e obliterados por estas viúvas negras de salto alto.

A minha inspiração

Comecei o dia a pensar que o melhor que temos, hoje em dia, são os sonhos.
Em sonhos somos quem somos, quem queremos ser, ou quem o nosso subconsciente quer que sejamos. Acontecem-nos milhares de aventuras e episódios inexplicáveis e inexcedíveis. Conhecemos e falamos com as pessoas e personagens mais incríveis, ainda que, muitas vezes, só o sejam no sonho; e tudo isto enquanto dormimos, não gastando assim um cêntimo que seja nesta viagem. Muito melhor que qualquer montanha russa ou carrossel que por aí andem...
O que estas viagens pelo interior de nós mesmos têm de mais enriquecedor, é o facto de que, quando acordamos, e nos lembramos delas, ficamos a conhecer melhor os nossos sentimentos e intenções mais negadas, suprimidas ou reprimidas.
O que de pior nos pode acontecer na Terra dos Sonhos podem também ser o melhor: acordar. Quantas vezes é que acordar nos impediu de atingir o ponto mais alto da montanha, o fim do arco íris, enfim, o que de melhor cada sonho nos pode trazer... Por outro lado, não é menos verdade que, acordar foi, por vezes, o melhor que aconteceu, salvando-nos de quedas, mortes e outros acontecimentos trágicos...
Em suma, o melhor dos sonhos é tudo aquilo que ainda está para acontecer. Para lá chegar há que continuar a sonhar.







Em sonhos somos livres, em sonhos somos felizes.

Obrigado Senhor

Meu querido e adorado Deus, escrevo-te hoje em jeito de agradecimento. Sim, sim agradecimento... Sei que estás habituado a que te escrevam ao pedir alguma coisa em troca de pequenos sacrifícios pessoais, ou perto do Natal quando querem escrever para o gordo das prensas e se enganam...
Eu, quero mesmo só agradecer, nada mais...
Já não iluminavas ninguém de tal forma desde a invenção do biquíni. Estiveste brilhante ao induzires a invenção de algo tão divinal como as “leggins”. Sinceramente ainda não consegui perceber completamente qual a origem ou a finalidade das leggins, enquanto peça de vestuário, sei, isso sim que, foi a melhor prenda que ofereceste aos homens do Mundo.
São calças? São meias? São collants giros? Não faço a mais pequenas ideia, mas esta é com certeza, a mais brilhante utilização do elastano desde o princípio dos tempos. Dos quatro aos quarenta e quatro anos, todas as mulheres têm, em média, três pares destas “coisas” nos seus armários. O que há de brilhante na questão? TUDO, mas essencialmente as mais dispares utilizações que as mulheres lhes dão, e também é de assinalar o facto de, quase(!) todas serem bastante aprazíveis à visão e aos outros sentidos.
Da utilização de leggins como base de contraste para um vestido de noite, à utilização das mesmas com uma túnica que tem tanto de ornamentado como de longo (absolutamente nada), creio que todas as aplicações revelam não só a criatividade, como o “bom gosto” (ou falta dele) de cada uma.
Outros dos itens que merecem ser religiosamente agradecidos são as diferentes opacidades, cores, texturas e espessuras. Se as senhoras com mais classe e decoro optam pela utilização de leggins pretas ou castanhas, totalmente opacas e suaves ao toque; outras existem que apostam em cores vivas e em leggins totalmente translúcidas de toque rudimentar e grosseiro.
Senhor do Universo, se me perguntares a mim, vou sempre escolher as primeiras, mas mais uma vez, tiro-te o meu chapéu. Criaste a variedade, a possibilidade de escolha... Espalhaste a alegria.
Obrigado Senhor por esta oferenda. Nada favorece mais o corpo de uma mulher. Nada alegra mais os homens.

Problema de expressão

Eu nem gosto muito da música dos Clã, mas sou o primeiro a admitir que, esta é provavelmente a melhor forma de passar para palavras algo que todos já tivemos a sorte, ou o azar, de sentir.
Sorte porque é preciso sentir algo muito fulminante e puro. Azar porque com isto surgem também os medos de rejeição e perda, tão próprios de um apaixonado.
Esta é na minha opinião uma canção, mas acima de tudo, uma mensagem intemporal. Mesmo que este poema fosse cantado nos anos 40, continuaria a fazer com que meio Mundo pensasse no outro meio. A pensar que esta música não só expressa o problema, como também oferece a solução para o mesmo, com o ónus de eliminar a tão temida possibilidade de rejeição...
É tão verdade que no cinema tudo parece mais fácil. É mesmo verdade que a língua inglesa parece nunca magoar ninguém. Mas a verdade é cada um de nós vive histórias que são dignas de um filme, passando algumas até a barreira da ficção, tocando o surreal. Nessas histórias acho que nem o inglês, com o qual me sinto tão à vontade, pode ajudar...
Quanto à distância entre o céu e o mar o que há a dizer? Se de perto parece que não nos tocamos, num plano mais largo, é impossível alguém estragar ou sequer tocar em algo que é tão uno, tão inseparável.
Para mim é aqui que se encontra o verdadeiro problema. Se por um lado queremos tocar o céu, por outro temos medo que, para o atingir tenhamos que perseguir o horizonte.