quinta-feira, 17 de junho de 2010

A faca, o quejo e agora o pão

Desde pequenos que, quando nos referimos a alguém com pode de decisão utilizamos a expressão “tem a faca e o queijo na mão”. No presente esta expressão já se encontra desactualizada, duplamente desactualizada... Se numa primeira análise, os decisores têm visto o seu poder aumentar exponencialmente devido ao cenário de crise em que nos encontramos; numa segunda análise, os decisores estão a ser substituídos por decisoras, e a um ritmo galopante.
A sociedade encontra-se cada vez mais feminina (e consequentemente mais afeminininada). Mandam em tudo! Nas casas, nas famílias, nas relações e nas empresas. Não tenho nada contra este modelo, bem pelo contrario, mas interrogo-me: “E nós, ficamos com quê?”.
Se elas têm a faca, o queijo e o pão na mão, aos homens estão apenas destinadas as côdeas e tudo o que por elas nos for de forma benevola oferecido.
Homens do Mundo, agradeçamos as esmolas que nos são oferendadas. Beijemos o chão que pisam. Tratêmo-las como rainhas, ainda que algumas estejam longe de merecer o título. Caso contrário corremos o risco de ser pisados e obliterados por estas viúvas negras de salto alto.

1 comentário:

  1. "Se elas têm a faca, o queijo e o pão na mão, aos homens estão apenas destinadas as côdeas e tudo o que por elas nos for de forma benévola oferecido."

    Há uma detalhe que está a escapar: a capacidade do homem mexer com a mulher. E quando isso acontece, tudo muda...

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