quinta-feira, 17 de junho de 2010

Voltamos a amar?

Durante muitos anos foi-nos passada (e correctamente) a ideia de que a expressão “Amo-te” não pode ser oferecida a qualquer pessoa, em qualquer ocasião. Olhando à minha volta, e também para dentro de mim, percebo agora que levámos este ensinamento demasiado à letra... Já ninguém ama, ou pelo menos, já ninguém diz ou mostra amar.
Há quanto tempo não oferece um tão simples e barato “Amo-te” a alguém? De certeza que à demasiado tempo... E porquê? Por não sentir amor por ninguém? Por ter medo de o seu amor não ser correspondido? As hipóteses de resposta para isto não acabam nunca, mas para mim tudo se resume a uma só palavra: egoísmo! É o egoísmo que nos impede de gostar sem limites; é o egoísmo que nos faz dizer não quando queremos dizer sim; é o egoísmo que nos faz desistir dos nossos sonhos e desejos mais pessoais.
Este muro que erguemos, que dá pelo nome de egoísmo, é o resultado de tudo o que de mau acontece à nossa volta e a nós mesmos. A cada vez que não nos devolvem um sorriso e a cada olhar que não trocam connosco, esse muro fica mais alto... Por isto é que cada vez nos preocupamos e agimos menos em função de terceiros. Pensamos primeiro na nossa pessoa, depois em nós, e só muito para baixo surgem “os outros”. Se deixarmos que este egoísmo tome definitivamente conta de nós o Mundo acaba.
Deixará de existir alguém a quem possamos sorrir, alguém para que olhemos de forma diferente; alguém que estejamos dispostos a amar. Esta tendência já se começa a notar, o Mundo sofre de falta de amor. O amor de uma mulher, o amor da família, o amor de um amigo. Amar é o melhor remédio para todos os problemas do Mundo. Com amor não há guerra, com amor não há discussões, com amor não há egoísmo.
Façam-me um favor, mas acima de tudo a vocês mesmos:

“AMEM!”

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